sexta-feira, 29 de maio de 2015

Homem é preso por contrabando de remédios em Lavrinhas, SP

Com ele, foram encontrados estimulantes sexuais e abortivos.
Ele disse que comprou medicamentos no Paraná e venderia no RJ.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
Polícia apreendeu os medicamentos na Dutra (Foto: Divulgação/PRF)Polícia apreendeu os medicamentos na Dutra
(Foto: Divulgação/PRF)
Um homem de 48 anos foi preso por contrabando de medicamentos na manhã desta quarta-feira (27) em um ônibus na Dutra, emLavrinhas. Com ele, foram encontrados quase 900 comprimidos entre estimulantes sexuais e abortivos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo em que o suspeito estava fazia a rota Foz do Iguaçu-Rio de Janeiro. Os remédios, sendo 675 comprimidos dos estimulantes Pramil e 100 de Digran, além de 100 comprimidos de Cytotec, foram encontrados nos bolsos da calça do homem e entre as poltronas que ele ocupava no veículo.
Questionado, o passageiro teria dito que comprou os remédios em Foz do Iguaçu e que os venderia em Volta Redonda (RJ), onde mora. Todos os medicamentos que ele transportava tem a venda proibida no Brasil.

Ele foi levado para prestar depoimento na Polícia Federal de Cruzeiro. Se condenado por contrabando, a pena é de 2 a 5 anos de prisão.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ASPAC DO BRASIL INFORMA - Governo confirma medidas para conter comércio ilegal de cigarros

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, dia 28 de maio, que o governo vai ratificar o tratado internacional para eliminação do comércio ilegal de tabaco no Brasil. O objetivo é tentar reduzir o contrabando do produto com endurecimento das penas e criação de um sistema de controle de rastreamento.

Dados do Ministério mostram que a proporção de cigarros ilícitos entre os fumantes subiu de 15,8% em 2008 para 29,7% em 2013. Lembrando que estes produtos não têm controle das autoridades sanitárias e representam um risco para a saúde dos brasileiros. O Ministério vai lançar campanha publicitária alertando para os riscos do comércio ilegal.

Anualmente, bilhões de reais em impostos deixam de ser recolhidos em função da entrada ilegal de produtos no país. O Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade estima que o país sofre prejuízo em torno de R$ 100 bilhões com o contrabando (perdas setoriais + sonegação), recurso suficiente para construir 1,4 milhão de casas populares, 105 mil km de rodovias, 77 mil leitos hospitalares e 19 mil creches.

Saiba mais informações sobre o combate ao contrabando:
www.naoaocontrabando.com.br  e siga a página do Movimento no Facebook (www.facebook.com/naoaocontrabando)

Operação combate venda de cigarros contrabandeados em Juiz de Fora

Receita Federal vistoria estabelecimentos que estariam descumprindo a lei.
Operação está em andamento; balanço será divulgado nesta tarde.


Operação Contrabando Receita Federal.jpg (Foto: Receita Federal MG/Divulgação)Operação da Receita Federal contra venda de cigarros contrabandeados ainda está em andamento em Juiz de Fora (Foto: Receita Federal MG/Divulgação)
A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juiz de Fora realiza nesta manhã de terça-feira (26) uma operação de combate à venda de cigarros de origem estrangeira que entraram de forma irregular no Brasil. De acordo com informações da Receita Federal, são vistoriados comércios suspeitos de venda de cigarros de origem paraguaia.  A operação está em andamento e o balanço de autuações e apreensões será divulgado nesta tarde.
Segundo a Receita Federal, o comerciante que for flagrado nesta situação terá a mercadoria apreendida e será multado. Poderá ser encaminhada, também, denúncia ao Ministério Público para a instauração do processo penal.  Se o comerciante estiver na situação de contribuinte inscrito no regime de tributação simplificada, conhecido como Simples Nacional, será excluído.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria da Receita Federal, o contrabando é crime previsto no artigo 334 do Código Penal Brasileiro, com pena de prisão de até cinco anos. A atividade se refere à entrada no país de produtos cuja importação é proibida. Incorre no mesmo crime e está sujeito às mesmas penalidades quem comercializa este tipo de produto
.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Brasileiros afirmam que contrabando traz graves prejuízos ao país

Pesquisa inédita ETCO/Datafolha apresenta a percepção dos brasileiros sobre as causas do grave problema do crime do contrabando no país e destaca o reforço no policiamento nas fronteiras como medida efetiva para
evitar o ingresso de produtos ilegais no Brasil

 

 
São Paulo, 26 de maio de 2015 – O comércio de produtos contrabandeados é amplamente condenado pela população brasileira. Pesquisa inédita encomendada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) ao Instituto Datafolha, com o apoio do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, mostra que 77% dos entrevistados concordam que produtos contrabandeados trazem prejuízo ao país e à população e que, para 80%, estes produtos ilegais prejudicam a atividade do comércio e a indústria do Brasil.

A ampla maioria dos brasileiros (92%) acredita que, se o preço dos produtos vendidos legalmente no país fossem mais baixo os brasileiros deixariam de comprar produtos contrabandeados. Essa expectativa é compartilhada majoritariamente, com índices mínimos de 90%, por todos os segmentos analisados na pesquisa.

A maioria dos entrevistados concorda, também, que os produtos contrabandeados são mais baratos porque não pagam os impostos devidos (89%), não precisam se submeter às normas de fiscalização (87%) e são feitos com materiais de pior qualidade (77%).
 
Outro dado importante da pesquisa é que 60% dos entrevistados dizem ter dificuldade em reconhecer os produtos contrabandeados e falsificados em relação aos produzidos legalmente.

Quando o tema é criminalidade, para 86% dos entrevistados produtos contrabandeados incentivam o crime organizado e o tráfico de drogas. Da mesma forma, 83% concorda que é crime vender produtos contrabandeados e 74% que é ato criminoso comprar produtos de contrabando.
 
O Governo Federal é considerado, por 48% dos entrevistados, como o principal responsável pela entrada do contrabando no país. Apenas 5% dos entrevistados consideram muito eficiente o trabalho feito pelas autoridades federais e os demais se dividem entre aqueles que o consideram um pouco eficiente (50%) ou nada eficiente (40%).

 
A solução
A eficiência de algumas medidas de combate ao contrabando também foram avaliadas na pesquisa. Para 61% dos entrevistados o reforço no policiamento das fronteiras e a adoção de penas mais duras para o crime de contrabando são vistas como muito eficiente,  índice mais alto entre as alternativas analisadas; em seguida aparece o bloqueio total das fronteiras pela polícia federal (53%) e programas de incentivo ao emprego nos dois lados da fronteira (53%), além da questão tributária.
 
A pesquisa
É quantitativa com abordagem pessoal. As entrevistas foram feitas entre 22 e 24 de abril em todo o país com maiores de 16 anos totalizando 2.401 entrevistas. A margem de erro da amostra nacional é de 2 pontos para mais ou menos.
 
Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro
É uma coalização criada em 2014 pelo Instituto de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Fórum Nacional de Combate à Pirataria e à Ilegalidade (FNCP). Integram este Movimento mais de 70 entidades representativas de diversos setores da economia afetados pela ilegalidade no Brasil (contrabando, falsificação, pirataria e sonegação)
 
O Movimento tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e os agentes do governo em torno de propostas e ações que venham a contribuir para a redução desses desvios.
 
  
Mais informações com assessoria do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro: FSB Comunicação – (11) 3061-9596/9568
Patrícia Coutinho – 
patricia.coutinho@fsb.com.br –(11) 99619.1656
Flávio Simonetti – 
flavio.simonetti@fsb.com.br – (11) 99393.2161 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

CONTRABANDO - Pesquisa revela que um em cada três brasileiros já comprou contrabando

Mercado gera prejuízo de R$ 100 bilhões por ano para o país.
Maioria indicou como principal vantagem o preço baixo.

Uma pesquisa revelou os hábitos dos brasileiros quando o assunto é contrabando: muita gente fala mal, sabe que é ruim, mas compra assim mesmo. Uma de cada três pessoas ouvidas pelo Datafolha confessou que já comprou produtos contrabandeados, e não é preciso ir longe para encontrar esses produtos.
O número de pessoas que confessaram que já compraram algum produto contrabandeado é alto e alimenta um mercado que gera um prejuízo bilionário para o país: R$ 100 bilhões por ano é quanto o Brasil deixa de ganhar por causa desse mercado ilegal.
Uma fronteira aberta ao contrabando. Foz do Iguaçu, no Paraná, é a principal porta de entrada de produtos ilegais que vem do Paraguai. E boa parte é vendida na capital paulista.
O cigarro é o produto mais contrabandeado no país. Em São Paulo, basta caminhar pelas ruas e pelas praças para encontrar alguns pontos de venda. Ao ver a câmera, um vendedor que se preparava para vender o produto recolheu tudo e foi embora. Não quis saber de conversa.
Uma pesquisa mostra que o brasileiro adquire mercadoria contrabandeada e não esconde isso. De cada três pessoas, uma admite que já comprou. Por quê? A maioria indicou como principal vantagem o preço baixo. E nesse caso não tem aquela história de comprar gato por lebre: o brasileiro sabe que se trata de um produto de baixa qualidade.
“Ou funciona por um tempo e já para ou então você liga e ele já nem, nem funciona mais. Você tem que voltar na loja e é aquela burocracia para trocar, porque eles não se responsabilizam pelo produto e é esse rolo”, afirma um homem.
O corretor de imóveis Manoel Coelho era sacoleiro. Ia até Cidade do Leste, no Paraguai, e trazia contrabando para revender em São Paulo. “O preço era decisivo lá. Eu gostava de comprar lá porque comprava lá e vendia aqui mais caro. Mas o produto não prestava não. Não era bom”, afirma.
Segundo a pesquisa, 92% acreditam que, se os preços dos produtos vendidos legalmente fossem mais baixo, deixariam de comprar mercadorias contrabandeadas. Quase a metade dos entrevistados apontou o Governo Federal como o maior culpado pelo contrabando. O brasileiro considera o reforço no policiamento e o controle das fronteiras como as principais medidas para evitar essa atividade criminosa.
O instituto que encomendou a pesquisa afirma que os governos precisam atuar em conjunto para combater o contrabando. “No sentido de criarmos uma política que seja cumulativa, convergente, articulada para lidar com o fato de que nós temos mais de R$ 100 bilhões de perda no mercado interno com o contrabando nas suas diversas formas”, afirma Evandro Guimarães, presidente executivo do Instituto Ético.
Ao todo, 60% das pessoas entrevistadas disseram que não sabem reconhecer um produto contrabandeado. O Ministério da Justiça declarou que só vai se pronunciar depois de tomar conhecimento do conteúdo da pesquisa.

CONTRABANDO - um crime a ser combatido e enfrentado por todos

'Quem compra vira cúmplice', afirma Alexandre Garcia sobre contrabando

Comentarista afirma que quem compra está sustentando o crime. "Governo brasileiro tem que conversar mais com o governo paraguaio", disse.

O consumidor deveria ser o primeiro a rejeitar produtos contrabandeados. Governo, consumidor: todo mundo tem que fazer a sua parte. Mas vai esperar isso do consumidor, que paga menos?
Quem compra produto contrabandeado, pirata ou não, não paga o imposto que todo mundo paga, e que serve, teoricamente, para a segurança, saúde, educação, por exemplo. Quem compra produto de contrabando está contribuindo para que o salário e emprego fiquem no exterior e não sejam brasileiros. Quem compra vira cúmplice dos que praticam os crimes de descaminho e contrabando. Se não comprasse, o crime não se sustentaria.
A lei de 1940 foi enfraquecendo e foi modificada há menos de um ano, mas, pelo que constatou a reportagem, pouco adiantou. Além disso, muita lei e pouca fiscalização não dá certo. Se os impostos fossem menores no Brasil, e fosse menos trabalhoso produzir, é provável que teríamos menos contrabando. Mas falar em reduzir imposto em tempos de ajuste fiscal é só um sonho.
A propósito, a estimativa das perdas da indústria e do Estado com contrabando, feita pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, é de R$ 100 bilhões, o que é bem mais que os cortes do ajuste fiscal, de R$ 70 bilhões.
A maior parte do contrabando é de cigarros, quase 70%; eletrônicos e informática, cerca de 20%. O sacoleiro fica com a parte mínima. O grosso é o contrabando organizado, apoiado pela corrupção. Isso porque só se fala de mercadoria, não se fala de drogas. Ainda na sexta, a Polícia Federal do Paraná aprendeu 846 quilos de cocaína.
Por isso, o governo brasileiro tem que conversar mais com o governo paraguaio. O entendimento que já existe está longe de ser suficiente e eficiente.

sábado, 16 de maio de 2015

ASPAC DO BRASIL PARTICIPOU DO LANÇAMENTO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA DE COMBATE AO CONTRABANDO

Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação tomou posse em Brasília – Primeiro projeto de lei tem como objetivo coibir as práticas ilegais

O Brasil perde cerca de R$ 100 bilhões todos os anos para o crime do contrabando. Além do impacto negativo na arrecadação do país, o contrabando afeta a estabilidade de diversos setores econômicos, os empregos dos brasileiros, a saúde da população e a segurança dos cidadãos.
 
É o caso, por exemplo, dos brinquedos, que não passam por nenhum tipo de controle de qualidade, e podem ferir gravemente as crianças. Os cigarros trazidos do Paraguai, que hoje representam mais de 30% do mercado nacional, não seguem as regras estabelecidas pela Anvisa.  Atualmente, mais de 1.200 sites vendem ilegalmente medicamentos no Brasil.

Frente Parlamentar de Combate ao Contrabando e à Falsificação

Diante deste grave problema de interesse público e que afeta a soberania nacional, foi lançada na última quinta-feira (14 de maio), a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação. A nova frente, que já conta com a adesão de cerca de 220 deputados e senadores, é presidida pelo deputado federal Efraim Filho (DEM/PB).

Os objetivos da frente são:

v  Definir e apresentar propostas de legislação que contribuam para o combate efetivo ao contrabando e à falsificação;
v  Cobrar do poder público, nas esferas federal, estadual e municipal, a execução de ações firmes e imediatas para reduzir o problema do contrabando, a falsificação e seus impactos negativos para a sociedade;
v  Levar a discussão sobre o contrabando e a falsificação para toda a sociedade por meio de debates e audiências públicas;
v  Averiguar outros caminhos que possam ser adotados para que o país não seja mais vítima desses crimes.

Projeto de Lei

Como primeiro ato da Frente Parlamentar Mista, o deputado Efraim Filho protocolou na última quarta-feira, 13 de maio, o Projeto de Lei 1530/15, que tem como objetivo endurecer o combate ao contrabando. Os principais pontos são:

v  A perda da carteira de motorista para pessoas que forem presas em flagrante transportando mercadorias contrabandeadas;
v  A obrigatoriedade de afixação nos pontos de venda de cigarros e bebidas, em local visível, de uma advertência com os seguintes dizeres “É crime vender cigarros e bebidas contrabandeados. Denuncie”.
v  A perda do CNPJ por 5 anos para empresas que forem condenadas por transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos contrabandeados.

Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro

Criada em setembro de 2014 o Movimento é capitaneado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) e já conta com mais de 70 entidades e associações de diversos setores produtivos.


Não ao Contrabando
O site www.nãoaocontrabando.com.br estará disponível a partir desta quinta-feira para que haja um hub de conteúdo sobre o combate ao contrabando acessível para toda a população. Haverá notícias diversas de leis e projetos relacionados ao tema, estudos e estatísticas sobre o contrabando no Brasil e as iniciativas do Mercado Legal Brasileiro.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Congresso cria frente parlamentar para combater contrabando e falsificação


Estimativa é que, a cada ano, Brasil perde R$ 100 bilhões com contrabando

Congresso cria frente parlamentar para combater contrabando e falsificação Polícia Rodoviária Federal/Divulgação
Foto: Polícia Rodoviária Federal / Divulgação
O Congresso Nacional tem, a partir desta quinta-feira, uma frente parlamentar mista dedicada a combater o contrabando e a falsificação. A solenidade de lançamento da frente foi aberta com apresentação de um projeto de lei propondo aumento das penas para esse tipo de crime (PL 1530/2015).
Parlamentares que integram a frente estimam que, a cada ano, o Brasil perca cerca de R$ 100 bilhões apenas com o crime de contrabando.

Cigarro é o produto mais contrabandeado no país
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação, deputado Efraim Filho (DEM-PB), o grupo tem como principais objetivos cobrar do Poder Público medidas contrárias a esse tipo de crime, discutir o assunto com a sociedade por meio de debates e audiências públicas, além de elaborar e apresentar propostas conjuntas de legislação sobre o tema.
— Dessa forma, pretendemos proporcionar um ambiente de negócios que dê segurança jurídica ao setor produtivo. Cada real investido em fiscalização entra como volume maior em termos de arrecadação e receita. Infelizmente, o governo tem uma visão míope sobre esse potencial — afirmou Efraim.
Segundo ele, o grupo tem de buscar apoio para a preparação de leis que, além de apresentadas e defendidas, possam ser implementadas.

Idoso é preso por tráfico internacional de armas e contrabando em Santiago

Vice-presidente da frente, que já conta com a adesão de 220 senadores e deputados, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu punições mais severas para quem receber produtos contrabandeados.
— A pena do receptador tem de ser quatro vezes maior que daqueles que praticam o contrabando — explicou.
— Acredito que, em curto prazo de tempo, apresentaremos resultado contra algo que está destruindo o país — acrescentou.

Leia as últimas notícias do dia
Caso o PL 1530 seja aprovado, os motoristas presos em flagrante transportando mercadoria contrabandeada perderão a habilitação. Além disso, empresas condenadas por transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos contrabandeados poderão perder, pelo prazo de cinco anos, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Presente à cerimônia de lançamento da frente, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Antônio César Bochenek, colocou a entidade à disposição para ajudar na elaboração de leis mais adequadas para o combate aos crimes de contrabando e falsificação.
— Muitas demandas [ações relacionadas a essas práticas criminosas que chegam à Justiça] sobre o tema sempre chegam no Judiciário, o que acaba por aumentar o tamanho do Estado e o custo do país. Certamente os juízes que acompanham e julgam esses casos terão contribuições para o projeto — concluiu o presidente da Ajufe.
*Agência Brasil

quarta-feira, 13 de maio de 2015

ASPAC DO BRASIL PARTICIPARÁ DE EVENTO EM BRASÍLIA CONTRA O CONTRABANDO

Brasília/DF
Com o intuito de ampliar o Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) e o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (Fncp) promovem eventos em Brasília na próxima quinta-feira (14). As atividades iniciam às 10 horas, na Câmara dos Deputados, onde acontece a posse da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação, presidida pelo deputado federal Efraim Filho. Na ocasião será entregue Manifesto sobre o tema aos presentes. Na sequencia, o grupo se reúne para tratar da agenda de atividades do Movimento em Defesa do Mercado Legal, durante reunião-almoço.

O Fncp estima que o país tenha prejuízos em torno de R$ 100 bilhões com o contrabando (perdas setoriais + sonegação), recurso suficiente para construir 1,4 milhão de casas populares; 105 mil km de rodovias; 77 mil leitos hospitalares e 19 mil creches. Entre os desafios da comissão destacam-se:

1. Controle das fronteiras, combatendo o contrabando por meio de rigorosa fiscalização que evite o ingresso de produtos que não pagam impostos, não geram empregos e aumentam a criminalidade no País;

2. Criação de uma agenda positiva Brasil/Paraguai, de caráter empresarial, para que o país vizinho possa se desenvolver de forma sustentável;

3. Promoção de ajustes tributários para que os produtos legalizados possam ser mais competitivos, reduzindo assim a atratividade financeira de mercadorias contrabandeadas e fazendo o ambiente de negócios mais justo e competitivo.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, participa dos eventos. Ele também esteve presente no ato pelo Dia Nacional de Combate ao Contrabando, promovido pela Etco e Fncp em março. O evento Pelo fim do contrabando contou com a participação de parlamentares e entidades representativas de diversos setores.

"A Receita Federal tem atuado no sentido de coibir ações ilícitas, mas o Brasil é grande em fronteiras e o mercado ilegal continua se agravando. Outras ações são necessárias para frear o problema. Além de prejudicar o setor formal organizado, que gera renda e empregos, o contrabando causa prejuízo direto aos cofres públicos que deixam de arrecadar com o produto legal, no caso dos cigarros um dos mais tributados no país", avalia Schünke.


CIGARROS

Segundo o Ibope inteligência, o contrabando superou o patamar de 31% do mercado brasileiro de cigarros em 2014, números equivalentes a uma evasão fiscal de R$ 4,5 bilhões. Dados da Receita Federal apontam que no último ano foram apreendidos mais de 182 milhões de maços de cigarros, o que corresponde a mais de 3,64 bilhões de cigarros ilegais retirados de circulação. O montante apreendido supera o valor de R$ 514 milhões e representa 28% do total apreendido pela Receita no ano. De acordo com o Fncp, um caminhão carregado de cigarros paraguaios poderia confeccionar 26 mil uniformes escolares.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fábrica clandestina de cigarros é fechada em Lavrinhas, SP No local, às margens da Dutra, foram encontrados maços e maquinário. Ação foi realizada pela Polícia e Receita Federal; ninguém foi preso.

No local, às margens da Dutra, foram encontrados maços e maquinário. 
Ação foi realizada pela Polícia e Receita Federal; ninguém foi preso.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
Caixas de maços de cigarro e maquinário foram encontrados na fábrica clandestina em Lavrinhas (Foto: Divulgação / Polícia Federal )Caixas de maços de cigarro e maquinário foram encontrados na fábrica clandestina em Lavrinhas (Foto: Divulgação / Polícia Federal )
Polícia Federal fechou na tarde dessa quarta-feira (05) uma fábrica clandestina de cigarros emLavrinhas, interior de São Paulo. Aproximadamento 500 mil maços de cigarros foram apreendidos, mas ninguém foi preso.

Na ação, em conjunto com a Receita Federal, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Federal de Guaratinguetá. As investigações que levaram ao local duraram dois meses.

Na fábrica, que fica às margens da Via Dutra, principal corredor viário entre São Paulo e Rio de Janeiro, foram encontrados maços de cigarro, de marcas variadas nacionais e estrangeiras, com com selos de controle. Segundo a polícia, nesse local havia também uma linha de produção completa para confecção e embalagem dos cigarros.
“Ainda não fizemos uma contagem mais refinada dos cigarros apreendidos, mas foram suficientes para encher dois caminhões baús”, disse o delegado Sérgio Mori da PF.

Ninguém foi encontrado na fábrica clandestina quando a polícia chegou ao local. Será instaurado um inquérito para apurar quem são os proprietários do local, que poderão responder pela falsificação de selos de controle de imposto e importação irregular de maquinário.

Polícia Militar apreende pacotes de cigarros contrabandeados em MG

Carga foi avaliada em aproximadamente R$ 40 mil.
Dupla foi detida em Presidente Olegário, no Noroeste do estado.

Do G1 Triângulo Mineiro
Cigarros apreendidos Presidente Olegário (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)Material foi apreendido pela polícia
(Foto: Polícia Militar/ Divulgação)
A Polícia Militar (PM) de Presidente Olegário, no Noroeste do estado, apreendeu caixas contendo maços de cigarros contrabandeados. A mercadoria está avaliada em aproximadamente R$ 40 mil. Dois homens foram presos.
A PM recebeu denúncias de que um carro estava sendo utilizado para cometer crimes na região. O veículo foi visto entrando em uma residência no Bairro Planalto. Os dois ocupantes foram abordados. Em um cômodo, os policiais encontraram os cigarros contrabandeados de várias marcas.
Segundo a polícia, os dois homens, de 35 e 37 anos, foram detidos e encaminhados para a Polícia Federal, em Uberlândia. A carga também foi levada para a PF. O veículo foi apreendido. 
A Polícia Federal informou a ocorrência foi concluída e que a dupla foi encaminhada para o presídio de Uberlândia.