sexta-feira, 22 de julho de 2016

ASPAC DESDE 2015 NOTICIAVA ESSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM ARAPIRACA

Carros de luxo apreendidos em Arapiraca na Operação Kapnós

 
As apreensões da Operação Kapnós (palavra de origem greta que significa tabaco) não se restringiram apenas a caixas de cigarros falsificados, nesta quinta-feira (7) em Arapiraca, Maceió e cidades de outros estados do Nordeste. Carros de luxo também foram alvo da Kapnós.
Quatro veículos e um jet sky foram apreendidos pelos agentes federais em Arapiraca. Um Jeep Renegade branco, 4x2, placa QLA 1299; um Troller T4 laranja 4x4, placa ORM 3374, além de uma pick up Fiat Strada branca, placa QHK 6802, um Kia Sportage branco, placa OHK 1792 e um jet sky branco e verde.
Os veículos foram levados para Maceió direto para a sede da Deic (Divisão Especial de Investigação e Capturas), no bairro Santa Amélia, em Maceió.
Há informações de que, posteriormente, os veículos serão transferidos para o pátio da Academia da Polícia Militar, no bairro Trapiche da Barra, na capital alagoana.
Durante coletiva, em Maceió, nesta quinta-feira, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) apresentou os resultados da Operação Kapnós, deflagrada em sete estados do Nordeste.
Ao todo 11 pessoas suspeitas de envolvimento na falsificação e distribuição de cigarros foram presas, oito delas em Alagoas. Para o cumprimento das medidas cautelares, 100 agentes da PRF e 45 homens das Polícias Civil e Militar de Alagoas foram acionados. A operação recolheu quatro armas de fogo, um jet ski, uma lancha, oito veículos, 2900 caixas de cigarro, uma quantia de R$ 33 mil em espécie em dois alvos em Alagoas (um em Arapiraca e outro em Anadia), e R$ 165 mil em cheques.
Todos esses bens teriam sido comprados e colocados no nome de laranjas com o intuito de lavar o dinheiro adquirido com o comércio ilegal de cigarros.
Em Maceió, alguns depósitos improvisados para armazenar os produtos falsos foram descobertos nos bairros do Benedito Bentes, Tabuleiro (Conjunto Osmam Loureiro) e Jacintinho. A coordenação operacional das atividades ficou por conta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), integrante do Ministério da Justiça e Cidadania (MJ), que contou com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL).
Participaram da coletiva o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, o inspetor Alcântara e o agente Carlos Costa, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os promotores do Gecoc Antônio Luiz, Hamilton Carneiro Jr. e Luiz Tenório.

 

ASPAC EM MOVIMENTO, MAIS UMA CONTRIBUIÇÃO EFETIVA

'Operação Kapnós' encontra cigarros falsificados em galpão de Caruaru, PE

Centro de distribuição funcionava em Caruaru; uma pessoa foi presa, diz PRF.
Material era vendido nos estados de Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Do G1 Caruaru
Cigarros foram encontrados em galpão de Caruaru nesta quinta-feira (7) (Foto: Divulgação/PRF)Cigarros foram encontrados em galpão de Caruaru nesta quinta-feira (7) (Foto: Divulgação/PRF)
Integrantes de um grupo suspeito de comprar cigarros falsificados e distribuir o material em cinco estados do Nordeste foram presos na madrugada desta quinta-feira (7). Uma das prisões da operação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE-AL) - denominada Kapnós - ocorreu em Cupira, no Agreste de Pernambuco. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou os produtos falsos em um galpão localizado no Bairro Maria Auxiliadora, em Caruaru.

De acordo com a PRF, um dos grupos criminosos tinham o centro de distribuição de cigarros em Caruaru e comercializava os produtos nos estados de Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os cigarros eram vendidos com notas fiscais falsas - um dos integrantes do grupo era responsável por confeccionar o documento falso, conforme informou a polícia.

Outras prisões ocorreram em Alagoas. O suposto principal distribuidor do estado mora em Arapiraca e revendia os cigarros para cidades do interior do estado e para Maceió.

Os líderes das supostas organizações criminosas "viviam como empresários de sucesso, administrando empresas de fachada [...] no nome de terceiros. Havia, inclusive, em uma das organizações, um financiador do esquema, que emprestava dinheiro para a compra da mercadoria falsificada. O faturamento por ano de uma das quadrilhas chegava a mais de R$ 1 milhão", destacou a assessoria da PRF.

Mandados de prisão
Foram cumpridos 14 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Além dos cigarros, a "Operação Kapnós" apreendeu veículos de luxo, lanchas e jet-skis, segundo a PRF. Como a ação da polícia ainda está em andamento, não se sabe em quais locais estes outros materiais foram encontrados.

Os presos da operação serão levados para a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), localizada em Maceió. Já o material apreendido será encaminhado para a Academia de Polícia Militar de Alagoas.

'Kapnós'
Kapnós é uma palavra de origem grega que significa tabaco e que tem relação com a fumaça. Na operação, ela tem duplo sentido, de acordo com a PRF. O nome faz referência ao produto alvo das investigações e à fumaça tóxica resultante do gás emitido pela combustão dos componentes químicos do produto. Como o cigarro é produzido de forma clandestina, a confecção não obedece às regras sanitárias e higiênicas impostas pelos órgãos de fiscalização e controle. O nome também tem sentido figurado, já que fumaça - metaforicamente - é um termo utilizado quando se quer falar que algo está sendo encoberto
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