sexta-feira, 4 de março de 2016

ASPAC participa do "Dia Nacional de Combate ao Contrabando"

O Dia Nacional de Combate ao Contrabando teve atos de protesto, com a cobrança de mais ação do governo.


Em Brasília, debaixo de chuva, os manifestantes caminharam pela Esplanada dos Ministérios em direção à Praça dos Três Poderes.
O grupo se concentrou em frente ao Palácio do Planalto. Houve protesto também em São Paulo, em frente ao Palácio dos Bandeirantes. A Associação Brasileira de Combate à Falsificação destruiu pacotes de cigarros contrabandeados.
Em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde no ano passado as apreensões chegaram a mais de R$ 350 milhões, mercadorias contrabandeadas foram destruídas no pátio da Receita Federal.
Os depósitos de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, estão lotados de apreensões. Só em cigarros, são mais de R$ 20 milhões.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras. E 70% do contrabando entram por Mato Grosso do Sul e Paraná. De acordo com a Receita Federal, a maior parte das apreensões é de cigarros. Depois, carros, videogames, roupas e eletroeletrônicos. Produtos como óculos de sol, calçados, brinquedos, peças, armas e munição, medicamentos e bebidas somam 33,9%.
Toda vez que um produto clandestino entra no nosso território, sem pagar impostos, é o Brasil que perde. Somente em 2015, o contrabando aumentou 15% e gerou um prejuízo para a economia do país de R$ 115 bilhões.
Quem produz de acordo com a lei, pagando os impostos, reclama da concorrência desleal e cobra do governo.
“Não estamos cuidando adequadamente de um fenômeno de impacto nos empregos, na atividade industrial do Brasil, porque todos os setores são afetados. Eu diria que falta fazer tudo, em todos os níveis de governo”, diz Evandro Guimarães, presidente do ETCO.
O Ministério da Justiça diz que melhorou a estrutura das polícias federal e rodoviária nas fronteiras. E que realiza operações especiais em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
fonte: G1

Receita deixa de arrecadar bilhões com contrabando de cigarro

Em 2015, 30 mil pacotes de cigarro foram apreendidos pela fiscalização.
Fronteira com o Paraguai é principal entrada do cigarro contrabandeado.


 Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, já foi a principal entrada do contrabando que vem do Paraguai para o Brasil, mas a fiscalização apertou e os bandidos começaram a atravessar a fronteira pelo rio. Outros mudaram de rota e passaram a entrar pelo Mato Grosso do Sul. O estado tem hoje 1.100 quilômetros de estradas vicinais usadas pelos criminosos. “Eles usam batedores, usam olheiros, que ficam espalhados na rodovia para identificar a ação da polícia”, diz o sargento Júlio César Argueiro, do departamento de Operações de Fronteira (MS).
Ainda assim as equipes de fiscalização conseguiram apreender, no ano passado, mais de 30 mil pacotes de cigarros. O principal produto de contrabando no Brasil.

As placas dos carros apreendidos no depósito da Receita Federal, na divisa com o Paraguai, denunciam que os contrabandistas chegam de todas as partes do Brasil. Só no ano passado, a Receita Federal deixou de arrecadar R$ 115 bilhões em impostos e o combate ao contrabando esbarra na falta policiamento. “Para cada 400 habitantes, nós temos um policial. Na grande maioria dos países desenvolvidos nós vemos de 200 a 250 pessoas para um policial”, diz Luciano Streme, presidente do IDESF.
Todo esse contrabando significa prejuízo para os cofres públicos e também para as empresas
fonte: G1
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Impostos altíssimos e o desemprego são fatores que elevam o contrabando

Ministério da Justiça mostra melhora na fiscalização das fronteiras.
Mesmo assim, a entrada de produtos ilegais aumentou 15% em 2015.

Cláudia GaigherPonta Porã, MS

No Dia Nacional de Combate ao Contrabando, o Ministério da Justiça apresentou números que mostram a melhora da estrutura de fiscalização da polícia nas fronteiras. Mesmo assim, a entrada de produtos ilegais no Brasil aumentou 15% no ano passado.
  •  A Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, já foi a principal entrada do contrabando que vem do Paraguai para o Brasil, mas a fiscalização apertou e os bandidos começaram a atravessar a fronteira pelo rio. Outros mudaram de rota e passaram a entrar pelo Mato Grosso do Sul, que tem hoje 1,1 mil quilômetros de estradas vicinais usadas pelos criminosos.
“Eles usam batedores e olheiros, que ficam espalhados na rodovia para identificar a ação da polícia”, explica o sargento Júlio César Argueiro, do departamento de Operações de Fronteira (MS).
Ainda assim, as equipes de fiscalização conseguiram apreender, no ano passado, mais de 30 mil pacotes de cigarros, o principal produto de contrabando no Brasil.
As placas dos carros apreendidos que estão no depósito da Receita Federal, na divisa com o Paraguai, denunciam que os contrabandistas chegam de todas as partes do Brasil. Só no ano passado, o país deixou de arrecadar R$ 115 bilhões em impostos.
No Dia Nacional de Combate ao Contrabando, o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social das Fronteiras alerta que faltam policiais para fazer a fiscalização, mas a entrada de materiais ilegais vai além da questão da segurança. “Você tem um aumento de tributos para a indústria, você tem pessoas que estão disponíveis a trabalhar nisso porque não têm opções de emprego e renda e isso tudo gera um aumento da criminalidade e do contrabando”, explica Luciano Streme, presidente do IDESF.