segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ASPAC DO BRASIL INFORMA:

Venda de cigarros ilegais pode levar comerciantes à prisão

Donos de pontos de venda arriscam a liberdade para vender produto ilegal


O contrabando de cigarros é um crime que teve o número de casos dobrado entre 2012 e 2013 e, em 2014, se mantém alto. Contudo, uma nova lei deixou mais rigorosa a punição.

Antes, a legislação previa pena de 1 a 4 anos de prisão. Desde o dia 27 de Junho de 2014, o número foi elevado para 2 a 5 anos. O fato de aumentar a pena máxima de 4 para 5 anos faz com que, agora, o crime seja inafiançável.

Os Comerciantes que vendem ou expõem a venda cigarros paraguaios e ilegais estão arriscando o futuro de seu negócio, bem como sua liberdade. Além de serem enquadrados no crime de contrabando, terão que pagar R$4,00 por maço apreendido, na forma de multa e responderem processo por crime contra a ordem tributária, elevando ainda mais o período de reclusão.

Portanto, quem for detido cometendo tal crime ficará preso até posterior análise da Justiça sobre o caso. Segundo a própria Polícia Federal, essa foi uma boa mudança da nova lei. A medida foi elogiada já que, antes, em caso de flagrante, a autoridade policial era obrigada a arbitrar fiança. Com o aumento da pena, o crime tornou-se inafiançável.

Oficialmente, o comércio ilegal de cigarros viola os direitos de marca e patente da Indústria Nacional; o do Estado de cobrar tributo; o do consumidor, uma vez que tem sua saúde afetada. Como os cigarros contrabandeados não possuem qualquer tipo de análise e inspeção por parte dos órgãos federais, é notório que causem ainda mais danos à saúde do que os produtos legalizados.

De acordo com o Diretor Jurídico da ASPAC - Associação de Proteção e Assitência Jurídica ao Consumidor - Dr. Otávio de Queiroga, o Estado deixa de arrecadar mais de R$ 4 bilhões por ano com cigarros ilegais. Segundo ele, com esse dinheiro poderiam ser construídos 40 hospitais de referência, construir mais de 200 mil casas populares ou colocar 4 milhões de crianças em creches, por ano.


A A S PA C f a z u m a p e l o a o s consumidores de todo o país para que denunciem esses comerciantes inescrupulosos que vendem e expõem à venda, cigarros paraguaios ou ilegais em seus pontos de vendas, pois não possuem as licenças exigidas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria (ANVISA) e Receita Federal.
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