Venda de cigarros ilegais pode levar
comerciantes à prisão
Donos de pontos de venda arriscam
a liberdade para vender produto
ilegal
O
contrabando de cigarros é um crime que
teve o número de casos dobrado entre 2012 e 2013 e, em 2014, se mantém alto.
Contudo, uma nova lei
deixou mais rigorosa a punição.
Antes,
a legislação previa pena de 1 a 4
anos de prisão. Desde o dia 27 de Junho de 2014, o
número foi elevado para 2 a 5 anos. O fato de aumentar a pena máxima
de 4 para 5 anos faz com que,
agora, o crime
seja inafiançável.
Os Comerciantes que vendem ou expõem
a venda cigarros paraguaios e ilegais estão
arriscando o futuro de seu negócio, bem como sua liberdade. Além de serem enquadrados
no crime de contrabando, terão que pagar R$4,00 por maço apreendido, na forma de multa e responderem processo por crime contra a
ordem tributária, elevando ainda
mais o período
de reclusão.
Portanto, quem for detido
cometendo tal crime ficará preso até posterior análise da Justiça sobre o caso. Segundo a própria
Polícia Federal, essa foi uma boa
mudança da nova lei. A medida foi
elogiada já que, antes, em caso de flagrante,
a autoridade policial era obrigada a arbitrar fiança. Com o aumento da pena, o crime tornou-se inafiançável.
Oficialmente, o comércio ilegal de cigarros viola os direitos de marca e
patente da Indústria Nacional; o do Estado
de cobrar tributo;
e o do consumidor, uma vez que tem sua saúde
afetada. Como os cigarros contrabandeados não
possuem qualquer tipo de análise e inspeção por
parte dos órgãos federais, é notório que causem
ainda mais danos à saúde do que os produtos
legalizados.
De
acordo com o Diretor Jurídico da ASPAC - Associação de Proteção e Assitência Jurídica ao Consumidor - Dr. Otávio de Queiroga,
o Estado deixa de arrecadar mais de R$ 4 bilhões por ano com cigarros ilegais.
Segundo ele, com esse dinheiro
poderiam ser construídos 40 hospitais
de referência, construir mais de 200 mil
casas populares ou colocar 4 milhões de crianças
em creches, por ano.
A A S PA C f a z u m a p e l o a o s consumidores de todo o país para que denunciem esses comerciantes inescrupulosos que vendem e expõem à venda, cigarros paraguaios ou ilegais em seus pontos de vendas, pois não possuem as licenças exigidas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria (ANVISA) e Receita Federal.
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