terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ASPAC DO BRASIL EM AÇÃO

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CADERNO B
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FORÇA-TAREFA. Sete pessoas são detidas pela Polícia Civil
Operação desbarata contrabando
Por: MARCOS RODRIGUES - REPÓRTER
A partir de denúncias e um levantamento de inteligência, a Polícia Civil alagoana apreendeu, na manhã de ontem, 100 caixas de cigarros contrabandeados supostamente do Paraguai. Sete pessoas acabaram detidas na operação que contou com 100 policiais. A mercadoria vinha sendo comercializada em uma tabacaria, no bairro da Levada.

Estima-se que a mercadoria apreendida esteja avaliada em R$ 20 mil. Como entrou de forma ilegal no País e no estado, nem o governo federal e nem o estadual arrecadaram os impostos previstos.

As primeiras informações sobre o comércio ilegal foram repassadas à direção da Polícia Civil de Alagoas, pela Associação de Proteção ao Consumidor no Brasil (Aspac).

A partir daí foi montada uma força-tarefa, articulada pelo comando da Operação Asfixia, da Polícia Civil.

Os produtos apreendidos e os suspeitos detidos foram levados para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol, onde foram autuados pelo delegado plantonista Fernando Lustosa.

As primeiras prisões foram registradas no bairro da Levada, mas, ao longo do dia, outras pessoas também foram presas na Jatiúca, Poço, Farol e Cruz das Almas.



Ninguém resistiu à prisão e nenhuma outra situação de flagrante foi detectada durante as abordagens. Os suspeitos, bem como os pontos de venda, vinham sendo monitorados há alguns dias, quando foi confirmado o comércio ilegal.

Os nomes dos suspeitos, entretanto, não foram revelados. Mas, de acordo com a assessoria de comunicação da PC, seriam enquadrados no crime de contrabando. O trabalho de investigação, porém, continua.

Quanto ao procedimento investigativo, ele também pode ter desdobramentos junto à Polícia Federal, já que também foram sonegados impostos nacionais.

A prática de venda de cigarros, assim como outros produtos contrabandeados tem aumentado no Brasil. Conforme informações apuradas pela polícia, o aumento da fiscalização nos grandes centros, fez os envolvidos no esquema buscarem outros mercados. É assim que estados como Alagoas, acabam entrando na rota. 

FONTE: GAZETA DE ALAGOAS

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